Senna

Hoje, Ayrton Senna faria 54 anos. Foi este brasileiro que me fazia colar à televisão todos os domingos em que havia um Grande Prémio de F1. Foi por causa dele que ganhei uma paixão imensa pelo desporto motorizado.
E de repente, este blog é só F1. Primeiro com a nova temporada de F1 e agora, com o aniversário de Ayrton Senna, eventualmente o mais talentoso piloto de todos os tempos e que nos deixou cedo demais.
As tardes de domingo eram especiais, porque havia um tal Senna a correr na televisão e desde que me lembro, ao volante de um mítico Lotus, preto e dourado (com o qual ganharia o seu primeiro Grande Prémio, em Portugal, no Estoril) e mais tarde, ao volante do ainda mais mítico McLaren, com as cores vermelho e branco.
Senna foi o rei do Mónaco. Senna foi protagonista de uma das maiores rivalidades, com Alain Prost. Fez milagres com carros que não eram competitivos. Depois de geração de Hunt e Lauda, Senna conseguiu trazer a F1 para níveis nunca vistos.
Partiu muito cedo, no GP de San Marino, em Imola em Maio de 1994. Foi um daqueles momentos, que ficou na memória colectiva...e cada um de nós, consegue descrever onde estava e o que estava a fazer.
Para quem não teve oportunidade de ver ou não teve oportunidade de viver todos aqueles momentos em directo, recomendo vivamente o documentário Senna (2010), um brutal filme sobre a vida deste brilhante piloto.
Nota: A imagem que ilustra este post é do McLaren MP4/8 de 1993. É o meu F1 preferido. Não foi o melhor. Mas, talvez por ser pilotado por Ayrton Senna e por causa da carreira dele na McLaren, foi um carro que me marcou. Quis o destino que a temporada de 1993 ficasse marcada pela fantástica volta à chuva em Donington Park e pelas vitórias em Interlagos (Brasil), Mónaco, Suzuka (Japão) e Adelaide (Austrália). De resto, o GP da Austrália, ao contrário do que acontece hoje, fechava a temporada e foi a última corrida ganha por Ayrton Senna.